quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Pai


Sua pele já não tinha o antigo viço,



o brilho de seu cabelo insistia em se apresentar.



Seu corpo preenchia a sala,

mesmo que sua alma passeasse em outros planos.



O éter, o lençol.



Um par de mãos trêmulas que lhe afagavam os cabelos

e lágrimas

refletindo o que jamais havia sido dito:
********************************************** "Eu te amo".


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