em chamas me consome,
Que seja consumado o fato, o ato, desdenhoso, desejoso e carnal
do desejo que ora me toma.
Que palavra alguma caiba e saiba dizer o que é.
Que corpos virtuais não sejam suficientes, nem físicos sejam alcançados.
Que consumição alguma nos tome nem nos aperte no culus de medos os medos que os dedos alheios e nossos e vossos nos apontam.
Que arda, que queime, que vibre
a sensação do que surge e urge em sufocar e dar vida.
Que seja breve em tua anatomia
Que se eternize em sua agonia
Que torne gerúndio o desejo.