quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Línguas




Ele era o professor mais cobiçado do curso de línguas, ela uma aluna muito esforçada e atenciosa, haviam se tornado amigos ao longo do tempo.
Num fim de manhã quente encontraram-se por acaso no centro da cidade.
Ela ficou paralisada. Ele estava tão feliz por tê-la encontrado que acabou lhe convidando pra almoçar, morava próximo ao local do encontro.
Ela aceitou o convite e alguns minutos depois os dois já adentravam o apartamento, um simpático quarto e sala revestido em pastilhas de um tom verde tão suave quanto o perfume que ele usava.
Ele preparava o almoço enquanto experimentavam uma taça de vinho,
ela queixou-se do calor.
Muito gentil, ele lhe ofereceu um banho.
A porta entreaberta deixava ver lances de seus braços e pernas se livrando da incômoda roupa.
Ele, resistindo à curiosidade, encheu mais uma taça e tomou de um só gole.
Terminado o banho voltou a encontrá-lo na sala.

Batidas na porta.

Era o porteiro com as correspondências.
Fechou-a e voltando-se para dentro encontrou-a próximo a seu corpo.
Com a respiração ofegante ela deu um passo à frente, tocou seu peito sobre a camisa e pode sentir que seu coração saltava.
Correu as mãos por seus braços e enquanto cheirava seu pescoço ia tirando-lhe a camisa.
Ele, como que embriagado pelas atitudes daquela que julgava ainda uma menina, encostou-se à porta se entregando.
Agora ela o beijava na altura do umbigo,
seu corpo já estava completamente úmido da saliva que brotava daquela boca quente.
Seus corpos se encontraram em instantes epilépticos.


Acordou.

Tudo havia sido um sonho?...

Aos pés da cama, a descoberta da calcinha com o cheiro dela.




Anônimo.

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