da vida alheia que não vimos e não comentamos,
as batidas da cabeceira da cama na parede do vizinho adoentado de tédio,
a sudorese do pedreiro que acompanha uma bunda em meio ao dia de trabalho,
a reclamação da mulher frígida ao ler Jorge Amado.
Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada. Clarice Lispector